segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Mais da viagem...


Ouro Preto é uma cidade do novo e do velho como bem disse Arnaldo Antunes.
Ruas íngremes, estreitas, calçadas com paralelepípedos de pedras. Nesta época do ano as ruas fervilham de turistas de diversas partes do país e do mundo.
Nossa chegada num Domingo com show do Antunes foi perfeita. O Silêncio foi o show. Praça Tiradentes, Centro.
Na Rua dos Paulistas fica a República Baviera, onde nos hospedamos. Impressionei-me com a atmosfera que paira sob a tal República. Há um harmonia contagiante nas relações moradores / hóspedes, o que esconde uma complexa forma de administração interna.
A República, nos seus trinta e oito anos ( ou algo assim ) já abrigou centenas de alunos da Escola de Minas, que hoje atuam nos mais diversos órgãos do Estado e do País. A República, como diversas outras, está, na sua origem, ligada à Escola de Minas, Instituição centenária, por sua vez ligada à UFMG ( Universidade Federal de Minas Gerais ). Procuro, em conversa com a atual administração ( mandato mensal ) , me informar a respeito do modo como a mídia, os meios de comunicação se relaciona com a República, a Escola de Minas, e também com relação a esse evento grandioso que é o Festival de Inverno, que acontece aqui todo mês de Julho e me dizem que tais relações são mornas, não havendo ( por razões desconhecidas ou confusas ) empenho para que as mesmas sejam estreitadas, no sentido de maior divulgação nacional, no caso do evento citado. Encoçntramo-nos com o grupo que veio de São Paulo, quatro meninas, sendo uma dela, Renata, uma garota morena, se cabelos castanhos, olhos quase verdes, aparelho metálico nos dentes era a namorada virtual do W.H. Se conheceram na internet e depois de alguns meses de correspondência, combinaram de se encontrar nas férias em Ouro Preto, na RB. As outras eram uma outra Renata, gordinha simpática e irrequieta; Uma outra morena de nome Janaína também muito simpática com uma conversa legal e envolvente e um corpo interessante e outras duas loirinhas, Juliana, uma garota recém-formada em pedagogia, baixa, olhos amendoados(quase orientais) e corpo saudável e convidativo e, por último a outra, Samanta, a qual após vê-la dançar na boate da República, me deixou verdadeiramente excitado e com um desejo filho da puta de arrastá-la ao meu colchão, despí-la e ...Pessoas legais e alegres de uma postura superficial que vejo como um dos traços que marcam a juventude bem-nascida nos anos presentes. Outras figuras da República são dignas da minha admiração e respeito: Rabugento (Tião), um jovem cheinho que fala alto, rápido e francamente, e que tem o referido apelido por sua voz se assemelhar a de um certo personagem de desenho da tv, é a maior dela. Na República há também o Camarão, um jovem que lembra um amigo nosso, o Leandro, pelo seu jeito ensimesmado. O cara é de Juiz de Fora e está na RB há dois anos; O Suruba, um moço do Suriname, jovem ainda, recente na RB também; O cuca, um garoto simpático e prestativo e outros que viajaram pras suas casas aproveitando o período de férias.


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Em Ouro Preto conhecemos ainda Straifer um cara muito genteboa que faz tatuagem, uma figura,o cara. Bastante popular e muito louco. seu amigo, o Carlinhos, também muito louco.ambos são de B.H figuras, figuras,figuras. Na República estava hospedada uma garota de Barcelona chamada Amanda...

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Volto depois a Ouro Preto. Hoje é dia 20 de julho. Estamos em Guarapari. Chegamos domingo, nos hospedamos num hotel-restaurante a 100 metros da praia do Morro, dizem , a melhor daqui ( e realmente parece a melhor ); Segunda (ontem ) foi o último dia do Guarafolia, com trios elétricos na Av. Beira mar e suas músicas baianas, seus suingues e suas mulatas gostosas. Hoje fomos à Três Praias, maneiríssimo o lugar. 10 reais por veíiculo para entrar no local. Cercaram a praia. Tomaram o MAR...
Barcos e os seus passeios em alto-mar. Duas horas. Tomamos um deles, junto com uma excursão de idosos, mulhres e crianças.
Almoço no restaurante Ancorador, um local aconchegante perto da praia. Percebo com prazer que a garota de sorriso singelo e olhos dóceis está lá. Chama-se Márcia; quando estávamos no balcão a pagar a conta, ela entrou, sorriu e eu sorri para ela também de modo meio bobo ( como este relato, reconheço...)
Márcia, a garota singela do Ancorador...
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antes falava da Amanda, de Barbacena, a menina fala inglês com fluência ( ou algo que o valha ) fuma, bebe, detona uns e luta Tae-kae-do ( é assim que se escreve isso ? ). Amanda, a gata louca. Quando dança, mais parece uma pantera prestes a atacar. Olhos estranhos, muito estranhos. Há algo naqueles olhos que não sabemos exatamente o que é. Escondem uma trágica verdade, talvez..
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O convento. Uma caverna próxima do centro de Ouro Preto. Fomos: O W.H e a sua menina, a Renata, a outra Renata, a Juliana, a Janaína, uma garota de uma conversa muito envolvente, o Straifer, o Carlos, enfim, um grupo. Não nos agradou um grupo de rock suiço que tocava na Praça.
O local, a Caverna estava lotada, malucos em todos os cantos, ligados, como nós. No local uma banda de bons e loucos músicos e maus instrumentos. O Straifer faz num pírex de plástico umas cinco fileiras com sal e causa em uns, risos e, em outros, um olhar de espanto. Não importa. A Carol e a Keila estão lá, hóspedes da RB também. A gata gostosa se volta pro lado do W.H, se falam ao ouvido devido o som alto. A garota dele, a Renata, peercebe e vai dançar em frente à banda. Parece não ligar, mas só parece. Estou ligado demais para ficar com a Carol. Ela é como uma pequena ilha virgem. Carol.
Dane-se...
Bela Guarapari...

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