quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Re-lembrando




          E, após dez anos, lá estávamos nós novamente naquele pedaço do Brasil que permanecera no tempo em seus edifícios sóbrios e imponentes e em sua gente branca, auto-suficiente,  refinada.Não que não houvesse os outros, havia sim, mas estes eram os outros.Porteiros negros e suas risadas abertas, ou quase; cuidadores de cães; mulatas a servir cafezinhos (caros ) com uma expressão de quase tédio.

          O vôo, tranquilo,conexão em Congonhas,SP, um aeroporto de pista curta. Ao chegar, devidamente  acompanhados por uma velha senhora da extinta Jovem Guarda, comentamos entre  nós a respeito da implacabilidade do Sr Tempo pois ali, com suas filhas, ela poderia nos dizer de coisas que viu e viveu nos últimos 120 anos.

          (...)  

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