E quando acordo em ti
eu nunca sei ao certo
se ainda há oásis
se apenas o deserto.
E se deliro em ti
pressinto a tempestade
uma parte em ti congela
a outra parte arde.
As vezes tão sem norte
a embriaguez da arte
uma catedral em marte
um sonho de Quixote.
Um fruto que desliza
na minha língua louca
um fruto incandescente
suave entorpecente
morango em minha boca.
E quando dorme em mim
em mim desperta um infante
duendes, luz, jardim
uma mente delirante.
E durmo o quanto antes...
Oz
dia de chuva em Dezembro de 2014
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