sexta-feira, 3 de junho de 2011

Cantiga para a moça desconhecida

Ante os meus olhos
um corpo singra
um mar de abrolhos

Sob os meus dedos
uma pele oculta
tantos segredos

Se o tempo é quando
minha mente aceita
um armistício

Se NÃO é o verbo
meu corpo cede
ao precipício

Se um corpo cálido
faz-se moldura
de um outro quadro

num movimento
sinto a tortura
&
no entanto aguardo.



Oz
03.06.2011 11:16 hs

( È bom lembrar que " paus e pedras podem ferir mas as palavras podem causar danos irreversíveis..." )

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