terça-feira, 13 de setembro de 2011

mais do mesmo ?!


Lá fora, a fúria insana
a sede, a dor das horas
Cá dentro, alcovas nuas
Pã junto à aurora...
Lá fora, os espartanos
e uma mente insone
cavalo ôco
Cá dentro, tantos troianos
de tudo um pouco...


&

Clarice partiu. ( já o disse antes ) eu sei..
Na sala paira docemente a sua tristeza gris e o riso singular.

Na penumbra da sala
no silêncio
no riso quase inaudível de Clarice há algo que lembra velhas catedrais em Praga..

Clarice saiu e permanece aqui em mim.
Enquanto isso Macabéa estende roupas no varal e cantarola uma cantiga de amor perdido.
Lá fora...

&

Não há nada além da eternidade púrpura.
Pára! Vê!
À sombra, teus fantasmas
a lembrança
a tarde rósea.
Nada além do teu silêncio
e os sinos que ecoam
e a eternidade...
À distância, um rumor de um rubro córrego
nos fundos de uma cabana inexistente.

È longa a espera do sol
e cortante a lâmina da memória.

Leve é o salto
fugaz a lembrança
longo e suave o esquecimento...



Oz
(um dia qualquer de 2005)

Alan, o garoto Nietzschiano; Wall, a face etílica do ser; Naná, a menina do quarto 15; Ramos, que sabia os caminhos ( e escaninhos); Plácido, da Tubaína entre tantos outros, como lhes devo...

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