quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Rascunho nos escombros



Vejo tua face pacífica e adentro mansamente as paragens da tua beatitude.
(...)
O teu olhar pousado nos umbrais do outono.
os teus arcanos sob a face do lago sagrado.

Sei-a filha dileta da memória e do sonho, habitante da tenda do imaginário.
O teu corpo mirífico invade as fronteiras insones e luxuriantes da minha lembrança e estremeço ante o cálido contato dos teus seios nus.

Sinto a santidade inviolável da tua existência ímpar.

Verdade é afirmar que o teu hálito umedece os lábios ressequidos do homem.


Oz
28 de Abril de 2010

"_Não. Aúnica coisa a fazer é tocar um tango argentino."

Manuel Bandeira.

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