domingo, 15 de fevereiro de 2009

04 de maio de 1996

Um velho amigo, Neto, vem de Minas Gerais, aparece na mãe, a noite saímos e bebemos algumas cervejas no bar da Ana e na av. São paulo. Licari e sua irmã se junta a nós mais tarde, conversamos sobre coisas, digo, horas, levamos-as embora e voltamos para casa. Tempo... perene tempo.


06 de maio de 1996

Despenteados cabelos de milho enlaçam-se nos longos dedos da noite imensa dourando-a. Noite imensa dourada. Tempestade amarela fertilizando o árido coração da amazona.


08 de maio de 1996

Saimos, eu , o W.H e o L. Durelli, a noite vamos beber alguma coisa num bar próximo a casa do W.H, no centro. Conversamos à respeito de uma série de coisas, principalmente mulheres. Percebo que, para nós, jovens, uma espécie de inquietude, angústia e insatisfação de origem confusa e é algo incômodo, desordenado, caótico.
O Durelli está há algum tempo, mais de um ano, com uma mulher e ele a adora. Eles se parecem, acredito. Ambos introspectivos, ambos sérios, ambos voltados a valores conservadores, é algo consciente, tudo bem, não é um poblema, antes, é uma postura admirável até pelo modo como é adotada, claramente.

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