26 de abril de 1996
Poderia chamar isto de compulsão por lugares com um pouco de morte pelos cantos, não a morte que ronda, suavemente lépida, os hospitais e as estrada longas, mas sim a morte que traz consigo a lembrança e que pousa mansamente nos olhos das pessoas que ficam e das que partem.
Da janela do ônibus que me trazia do trabalho via a rodoviária e o seu movimento incessante e sentia-me nostálgico, de uma nostalgia boba até, de tempos em preto-e-branco e longes. Criamos raízes, criei raízes e garras e me agarro ao muro dos dias presentes como a hera dos quintais baldios.
Assistir Ironweed
Ler Vernônia deWilliam Kennedy.
29 de abril de 1996
Meu coração está seco.
Por mais forte que seja a tempestade não chove aqui dentro.
Há o toldo do medo.
Camaleão se fingindo de louco na colina. Em silênciosas conversas com o seu pé esquerdo. Milhões de sóis lá no alto; camaleão se fingindo de louco em doces e invisíveis palestras com o seu pé esquerdo.
O mundo era um carrinho de bebê desgovernado que escapou das mãos de deus.
Quem sou eu? Quem sou eu dentro do teu imenso coração selvagem?
Poderia chamar isto de compulsão por lugares com um pouco de morte pelos cantos, não a morte que ronda, suavemente lépida, os hospitais e as estrada longas, mas sim a morte que traz consigo a lembrança e que pousa mansamente nos olhos das pessoas que ficam e das que partem.
Da janela do ônibus que me trazia do trabalho via a rodoviária e o seu movimento incessante e sentia-me nostálgico, de uma nostalgia boba até, de tempos em preto-e-branco e longes. Criamos raízes, criei raízes e garras e me agarro ao muro dos dias presentes como a hera dos quintais baldios.
Assistir Ironweed
Ler Vernônia deWilliam Kennedy.
29 de abril de 1996
Meu coração está seco.
Por mais forte que seja a tempestade não chove aqui dentro.
Há o toldo do medo.
Camaleão se fingindo de louco na colina. Em silênciosas conversas com o seu pé esquerdo. Milhões de sóis lá no alto; camaleão se fingindo de louco em doces e invisíveis palestras com o seu pé esquerdo.
O mundo era um carrinho de bebê desgovernado que escapou das mãos de deus.
Quem sou eu? Quem sou eu dentro do teu imenso coração selvagem?
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